Hoje revisando meu baú, encontrei umas poucas páginas de um livro e resolvi fazer uma alusão a esta obra de Monteiro Lobato, do ano de 1918, livro Urupês, JECA TATU.
Ele era um trabalhador rural paulista. Simbolizava a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, seu atraso e à indigência.
O trabalho do escritor era voltado para várias questões sociais, dentre elas a saúde pública no país, que repercutia na política e na campanha sanitarista da década de 1920, denunciando a precariedade da saúde das populações rurais, com impacto na redefinição das atribuições do governo no campo da saúde.
Jeca é a imagem do ser legado ao abandono pelo Estado, à mercê de enfermidades típicas dos países atrasados, da miséria e do atraso econômico.Tatu é uma das personagens que serviu como ferramenta de campanha em favor do saneamento, além de esclarecer e educar a população sobre uma doença tropical que, na época, vitimava milhões de brasileiros e era tão negligenciada: o amarelão.
Miserável, detinha somente algumas plantações de pouca monta, apenas para sua sobrevivência. Perto de sua habitação havia um pequeno riacho, no qual ele podia pescar. Sem cultura, ele não cultivava de forma alguma os necessários hábitos de higiene.
A questão da saúde transparece no enredo quando um médico, ao cruzar o seu caminho, passa diante de sua tosca residência e se assusta com tanta pobreza. Notando sua coloração amarela e a intensa magreza, decide examinar o caboclo.
O paciente se queixava de muita fadiga e dores corporais. O doutor então diagnostica a presença de uma enfermidade tecnicamente conhecida como ancilostomose, o famoso amarelão. Ele orienta Jeca a usar sapatos e a tomar os remédios necessários, pois os vermes que provocam este distúrbio orgânico introduzem-se no corpo através da pele dos pés e das pernas.
A vida de Jeca muda radicalmente. Ele se cura, volta a trabalhar, reduz a bebida, sua pequena plantação prospera e o trabalhador se torna um homem honrado pelas outras pessoas. A família Tatu agora só anda calçada e, portanto, saudável.
É assim que Monteiro Lobato denuncia a precária situação do trabalhador rural; ele revela que medidas simples poderiam transformar este cenário sombrio. Este personagem se torna o símbolo do brasileiro que vive no campo.
Tendo em vista o grande surto de casos de dengue no país, resolvi postar esta atividade, pois só através do empenho, dedicação e esforço de todos nós é que poderemos exterminar estes mosquitos que estão causando inúmeras doenças como a DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA VÍRUS e febre amarela. Por favor, não me julgue por esta postagem, não quero aqui fazer nenhuma crítica.
Os tempos mudaram, afinal já se foram 105 anos, do relato deste autor, sobre o trabalhador rural. Apenas mostrar que seguindo as orientações que são transmitidas pelos agentes de saúde e outros veículos de comunicação, tudo pode dar certo.
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NA TRILHA DO TEMPO:JECA TATU, OBRA DE MONTEIRO LOBATO
Reviewed by Adiléa Generoso
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Achei maravilhoso seu comentário, espelho de nosso tão amado Brasil. Deveria ser uma literatura bem mais divulgada. Bjs querida. Obgada por TD q posta, uso muito. Deus a abençoe.
ResponderExcluirAchei maravilhoso seu comentário, espelho de nosso tão amado Brasil. Deveria ser uma literatura bem mais divulgada. Bjs querida. Obgada por TD q posta, uso muito. Deus a abençoe.
ResponderExcluirAchei maravilhoso seu comentário, espelho de nosso tão amado Brasil. Deveria ser uma literatura bem mais divulgada. Bjs querida. Obgada por TD q posta, uso muito. Deus a abençoe.
ResponderExcluirOlá! gostaria de saber a fonte das imagens.
ResponderExcluirEsta obra é de Monteiro Lobato, do ano de 1918, livro Urupês, JECA TATU. Quando eu coordenei o curso de PROCAP(Programa de Capacitação de professores)na minha cidade, uma professora bem idosa,que estava participando, me deu estes recortes e disse que era de um livro muito antigo.Ela morava na zona rural e havia perdido a capa deste livro,dentre outros numa tempestade que tinha ocorrido na sua fazenda. O telhado da escola veio abaixo e não conseguiu salvar quase nada.
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